Curitiba – Redução imediata do preço da passagem de ônibus!

fevereiro 17, 2009

Ato Público

Nesta quinta (19), 10hPraça Santos Andrade

Também lutamos por:

  • Passe livre para estudantes e desempregados;
  • Indenização aos trabalhadores do transporte e usuários vítimas da insegurança;
  • Melhores condições de trabalho e aumento salarial para os trabalhadores do transporte;
  • Fim do reembolso pelos assaltos às empresas! Motoristas e cobradores não devem pagar pelo crime que não cometeram;
  • Abertura das contas da URBS.


Frente Pela Redução da Tarifa e Pelo Passe-Livre:

ENECOS – MPL – DCE/UFPR – CAHIS/UFPR – CAP/UFPR – CAN/UFPR – DANC/UFPR – CACS/UFPR – MST – SENGE-PR – SindPRevs – ASSIBGE-SN – Assembléia Popular – PSTU – PCB – PSOL – PT-DM – Consulta Popular – Esquerda Marxista/PT – PH – Grupo Rosa Luxemburgo – Juventude Revolução – MPL – FARJ – Campo Barricadas – UJC – Marcha Mundial Pela Paz e Não-Violência – Mais/PT – Movimento Mudança – Oposição/APP


Curitiba – Nota do MPL sobre a manifestação do dia 13

fevereiro 15, 2009

A truculência policial abateu-se sobre o Movimento Passe Livre Curitiba (MPL). O movimento estava em manifestação no dia 13 de fevereiro, seguindo uma jornada de luta de vários atos e panfletagens anteriores, reivindicando a redução da tarifa de ônibus para o patamar anterior (de R$2,20 para R$1,90), pela abertura da “caixa preta” da URBS e pelo passe livre, fundado na ampliação do direito de ir e vir. Mas como esperado, a polícia militar chegou ao local agindo já com violência ao empurrar e agredir manifestantes para que saíssem da avenida – onde realizavam uma marcha e entregavam panfletos aos estudantes ali presentes, muitos dos quais integraram a manifestação. Cerca de 400 estudantes ocupavam as ruas.

A agressividade da polícia, sem espaço nenhum para o diálogo e totalmente despreparada para lidar com movimentos sociais, ultrapassou a agressão física no momento em que os policiais começaram a decretar voz de prisão para diversos manifestantes pacíficos. Em solidariedade aos manifestantes que estavam sendo detidos os estudantes gritavam palavras de ordem pela soltura dos manifestantes e ainda eram agredidos por porretes quando foram solidários tentando se aproximar para libertar os detidos.

Eis que o reforço da polícia militar chegou e distribuiu violência gratuita aos manifestantes, agredindo-os sem poupar esforços com chutes, socos e porretes. O número de feridos foi superior a 20 pessoas, detendo 7 manifestantes de forma truculenta. No saldo um estudante teve o braço quebrado, vários outros tiveram a mão e os dedos trincados ou quebrados e uma estudante fora atingida na nuca e sangrava. Além disso, a polícia apreendeu e destruiu várias câmeras e celulares que filmavam a truculência da repressão. O tumulto quase configurou-se como uma revolta popular, muito embora a força policial eficazmente tenha defendido os empresários do transporte coletivo.

Esse não é, de modo nenhum, um caso isolado. Em 2 de abril de 2008 um estudante foi encaminhado ao Hospital Evangélico após ser espancado pela Guarda Municipal em uma manifestação pelo Passe Livre. Em 15 de setembro um militante do MPL declarou ao Jornal *Comunicação* da UFPR quanto à possibilidade de aprovação do Passe Livre: “Recebemos argumentos que sempre negam o passe livre, dizendo que existem impedimentos orçamentários ou técnicos para a efetivação do passe. Isso quando não recebemos somente a polícia”. Mais uma vez, o MPL e o conjunto da população de Curitiba receberam a polícia.

Após 11 dias da posse de Beto Richa o prefeito aumentou a tarifa em 30 centavos. Logo, há uma dupla política da prefeitura: 1) uma política que serve aos empresários, contra a maioria da população trabalhadora, aumentando a tarifa e 2) reprime a população que manifesta-se contrária e criminaliza os movimentos sociais. Esse é quadro atual da política em Curitiba.

O MPL vem a público declarar que a prefeitura de Curitiba, serviçal dos empresários de transporte, é incapaz de conviver com a diferença, com a democracia que permite um ato de contrariedade a sua política. Além disso, o MPL continua disposto a lutar contra esse aumento de tarifa, pela abertura da “caixa preta” da URBS e pelo Passe Livre. As forças policiais não serão capazes de anular um movimento justo, popular e legítimo.


Curitiba – Plenária: Barrar o aumento e melhorar o transporte!

fevereiro 11, 2009

No começo de janeiro, a prefeitura de Curitiba aumentou a passagem do ônibus para R$2,20. Dias depois, uma trabalhadora da limpeza morreu atropelada devido as péssimas condições do transporte curitibano. A partir daí, veio a público uma situação há muito tempo conhecida pelos usuários dos ônibus em Curitiba e Região Metropolitana: passagem cara, ônibus lotado, ausência do passe-livre (para estudantes e desempregados), péssimas condições de trabalho para motoristas e cobradores, insegurança e atrasos constantes.

Acontecerá no dia 19 de fevereiro uma manifestação chamada pelas organizações e movimentos abaixo-assinados

pela redução imediata da passagem de ônibus, além de outras reinvindicações (para resolver os problemas citados acima). Mais do que cartas ao Ministério Público e/ou pedidos de joelho para parlamentares e o prefeito, acreditamos que é a ação direta da população organizada na rua que vai fazer a prefeitura rever este aumento. Antes da manifestação, convidamos os trabalhadores, movimentos, grêmios e demais entidades estudantis, desempregados, estudantes e quem mais vier a se somar numa plenária de organização e preparação da manifestação, no dia 14/02/2009, as 14h, no SENGE (R. Mal. Deodoro, nº630, 22º andar – Ed. Itália).

Saudações,

PSOL – Consulta Popular – PSTU – Esquerda Marxista/PT – PCB – Grupo Rosa Luxemburgo – Partido Humanista – Marcha Mundial Pela Paz e Não-Violência

Serviço:
Plenária de organização
14/02/2009, 14h
Local: SENGE (R. Mal. Deodoro, nº630, 22º andar – Ed. Itália)

Ato público
19/02/2009, 10h
Praça Santos Andrade

Contatos: Pedro Carrano (9604.5211)”